Wednesday, December 07, 2005

Loucura pouco calculada!

"Luísa, passei pela segunda vez naquela calçadas estreita que soube até ti, só para te espreitar.
Da tua janela aberta surgem as luzes amareladas do um candeeiro de mesa que cortam a escuridão da noite, escuridão que me esconde.
Fico a olhar, qualquer sinal vindo de dentro é o suficiente para alimentar o meu eu. Desejo que estejas sozinha.

Na noite choro lágrimas amargas como fel. Sinto no coração a amargura da frieza das minhas próprias palavras. Choro porque não te queria ter perdido. Vi-te num momento desiludido e mandei-te embora, não dei oportunidade que soltasses o espírito.

Não consigo ficar indiferente ao teu silêncio. Por isso...

Numa musica frenética e com o som no máximo, dou saltos numa alegria fictícia. Esbanjo sorrisos falsos e sou hipócrita nos sentimentos.

E só quero saber quando... quando me vou ver livre de ti. Levaste-me o coração e o espírito... a alma. Fechaste o portal que separa este mundo e o outro, e engoliste a chave. Estou preso. Ensinaste-me a odiar, a ser estratega e calculista. Estou em risco eminente de cortar os próprios pulsos. Estarei louco..."
:)

No comments: