"Luísa, passei pela segunda vez naquela calçadas estreita que soube até ti, só para te espreitar.
Da tua janela aberta surgem as luzes amareladas do um candeeiro de mesa que cortam a escuridão da noite, escuridão que me esconde.
Fico a olhar, qualquer sinal vindo de dentro é o suficiente para alimentar o meu eu. Desejo que estejas sozinha.
Na noite choro lágrimas amargas como fel. Sinto no coração a amargura da frieza das minhas próprias palavras. Choro porque não te queria ter perdido. Vi-te num momento desiludido e mandei-te embora, não dei oportunidade que soltasses o espírito.
Não consigo ficar indiferente ao teu silêncio. Por isso...
Numa musica frenética e com o som no máximo, dou saltos numa alegria fictícia. Esbanjo sorrisos falsos e sou hipócrita nos sentimentos.
E só quero saber quando... quando me vou ver livre de ti. Levaste-me o coração e o espírito... a alma. Fechaste o portal que separa este mundo e o outro, e engoliste a chave. Estou preso. Ensinaste-me a odiar, a ser estratega e calculista. Estou em risco eminente de cortar os próprios pulsos. Estarei louco..."
:)
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