Na opulência de uma grande carga em ombro, o homem tem medo do escuro. Enfrenta-o aterrado, ainda a feder a feto, enlaçado em braços de cetim pouco brilhante. Intra-uterinos. Como um pequeno menino assustado, preso dentro de um corpo que não o seu, temendo pelo o que pode encontrar e sofrendo pelo que desconhece, paralisa em pedras que dançam fora da normalidade procurando com ardência as minudências da luzinha fraca que ilumina o pouco espaço onde sobrevive. O caminho é imutável, não conhece mais nenhum.
A luz que sem sentido apenas está presente. Brilhante. Uma companheira vã e enganadora...
Thursday, October 08, 2009
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