Wednesday, March 05, 2008

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Mudança, em plena Era de profundas transformações, em plena Era das flores de cor única pintalgada em pétalas revigoradas. Era de reflexões e respeito. Era de sentir emoções singulares sejam elas positivas ou negativas dentro de vidros distintos e transparentes. Era de permissões sem omissões reduzidas em simples toques leves de dedos familiares. Era dos breves apertos no peito oriundos do desapego que chega devagarinho através de beijos e danças de borboletas loucas. Fome de beijos e mais beijos saciados com beliscões leves no estômago. Por vezes chega a doer de tanto se desejar quem do nosso corpo bebe o liquido reluzente e cintilante em mãos lisas que aquecem o regaço do mundo. Aquele mundo.

Traz-me o botequineiro e ele que sirva as bebidas refrescante de menta murcha ardente na garganta. Que sirva o álcool que coze os gritos de ontem e liberta os gritos de amanhã. Clamor que se desvanece na roda da fortuna em movimentos constantes de certezas e ideias fixas hoje, apenas hoje para aqueles que tremem na presença da casa da sorte. De braço dado, em tom de passeio percorrem a estrada escura....

Bem-vindos os outros que de coração aberto oferecem o que não se vê, de sorriso nos lábios esbofeteiam-nos até abrirmos os olhos de um sonho, ou pelo o contrário adormecermos nele. Afinal somos todos estranhos nas musicas que a vida nos oferece. Somos estranhos pela primeira vez que a ouvimos e sentimos. É preciso ouvir sem conta até o conforto a tranquilidade e o desembaraço enfrentarem a tristeza vã e o sentimento de perda, revitalizados no amor aliado à sua melhor amiga chamada mudança inconsciente do verdadeiro eu.


Fechar o tempo, apertar o tempo, abraçar o tempo, beber o tempo digerir o tempo, amar o tempo, odiar o tempo, angustiar no tempo, gritar com o tempo. Chorar no tempo e limpar o tempo, apanhar o tempo, viajar no tempo, rebentar no tempo, saborear o tempo, respirar o tempo... contigo!

10 comments:

Anonymous said...

Viver o tempo, para viver voar, libertar as amarras, afinal o sonho é tudo, o Amor que renova, gostos perdidos que se recuperam, o redescobrimento constante dentro de cada um de nós. Uma nova página construida a partir de outras páginas que perduram na memória, mas uma memória suave a qual se sorri com a felicidade do presente do novo futuro que surge um momento de cada vez, para que se disfrute e viva agora.

Beijinhos:)

António do Telhado said...

Era uma vez, uma terra à beira mar governada pelo governo nacional-socialista rosinha, eram uns ditadores que vendiam a terra aos estrangeiros e escravizavam a população, que era flexibilizada conforme a vontade dos empresários sem escrúpulos que eram amigos do Soreich, um falso engenheiro que tomou o poder. Entre os muitos abusos do governo nacional-socialista, o medo e as ameaças eram o que mais dominava, era o lado mais visível da ditadura rosinha. Até que um dia o ditador Soreich tentou aplicar o pior dos golpes, tentou destruir a educação, começou por querer destruir os cursos de linguas, literatura, história, arte e todas as ciências socias e humanas, resumindo todos os cursos que estimulavam e apelavam ao pensamento e à reflexão. A filosofia foi mesmo considerada crime, os pensadores eram inimigos, o número de telenovelas e jogos de futebol aumentaram, assim como os programas pseudo dramáticos, os media controlados eram chamados a colaborar neste ataque contra o pensamento e educação. A próxima fase do ataque foi destruir os professores, como se atrevem eles a querer um ensino de qualidade? como se atrevem eles a querer os alunos bem preparados? O objectivo do governo nacional-socialista é uma enorme maioria sem educação, sem cultura, apenas uma mão de obra escravizada e obediente, afinal não precisam pensar porque o grande Soreich cuidará de tudo. No entanto os professores revoltaram-se, manifestaram-se, denunciaram o que se estava a passar, contaram as ameaças, ameaças feitas por representantes do governo nacional-socialista rosinha. As ameaças eram simples, ou os professores passavam uma elevada percentagem de alunos mesmo que estes não mereçam ou recebem uma má nota na avaliação e são enviados para o campo de concentração do desemprego situado em Socrauschwitz. O grande propósito era o governo nazi rosinha, mostrar no estrangeiro que a educação na terra à beira mar era muito boa, que as afirmações de ditadura eram apenas calúnias. Acontece que os professores enfrentaram o governo nacional-socialista rosinha e continuaram a manifestar-se na rua e a denunciar as situações, foi então que Soreich os acusou de serem judeus vermelhos, acusou-os de serem democratas e mandou as SS tirar os nomes de todos os professores que falaram aos media mais rebeldes que lhes deram voz. Esses nomes foram enviados para a sede da Gestapo para as devidas retaliações serem feitas contra esses professores judeus. No entanto a luta não vai parar, os professores vão continuar a lutar pela BOA EDUCAÇÃO, e em conjunto com outras forças lutar pela LIBERDADE, contra a ditadura do Soreich. VIVA A EDUCAÇÃO VIVA A LIBERDADE E DEMOCRACIA.

António do Telhado said...

Não creio que mais argumentos fossem necessários, mas se dúvidas houvessem, já foram totalmente dissipadas, o Major Corrupto Fanfarrão desfez-se em elogios e mais elogios na sua recepção à Frau Maria Braun, a mentora da destruição da Educação, nomeada por Soreich para colaborar com o governo nacional-socialista. O governo nazi da terra à beira mar continua a mostrar o que é e arranja aliados que mostram o carácter e valor desta corja nacional-socialista. O major batata uma vez mais no seu melhor, um verdadeiro colaboracionista traidor. A aguardente de batata tem destas coisas.

A gestapo não perdeu tempo a agir, depois do corajoso Professor ter denunciado no programa prós e prós (pró nacional-socialismo claro) as ameaças feitas aos professores, a gestapo pressionou e ameaçou o corajoso Professor que se viu forçado a dizer que mentiu. Assim se vê o funcionamento macabro e asqueroso da gestapo ao serviço do governo nacional-socialista de Soreich. O Professor mentiu sim, mas mentiu quando desmentiu, infelizmente foi forçado, o medo de ir parar a Socrauschwitz foi mais forte, nós compreendemos. A verdade no entanto não muda, o Professor disse a verdade da primeira vez, todos nós aqui conhecemos mais professores que ainda muito antes desta denúncia, já nos tinham contado sobre as ameaças e se todos se lembrarem bem, em algumas manifestações alguns professores já tinham feito a denúncia pública dessas ameaças, sendo depois identificados pelas SS ao serviço do governo nacional-socialista.

A nós não nos vão calar, aos Professores que lutam pela Educação também não e com toda a certeza não vão calar o POVO que luta pela liberdade e contra a tirania de Soreich. O antigo ditador começa a parecer quase um menino de coro ao pé de Soreich.

Astor said...

Afinal somos todos estranhos nas musicas que a vida nos oferece

lindo :)

estás de amores?

António do Telhado said...

CEM MIL Professores 100 0000 Professores

Mais de dois terços 2/3 do total dos professores Portugueses participaram na marcha pela Educação, na marcha em defesa da Educação, na marcha contra a politica de destruição da Educação levada a cabo por este desgoverno cor de rosa. Foi um momento histórico, uma tomada de consciência social, uma tomada de consciência do poder, da força que temos enquanto povo se nos mantivermos unidos. A classe chamada Professores cuja função é ensinar, ensinou-nos a todos nós que é possivel, que a união faz a força, que todos juntos podemos lutar e mudar as coisas, lutar pelo que é certo, pelo que é mais justo. Foi uma vitória contra o medo, contra a intimidação, contra as identificações de quem falou aos media, uma vitória contra as ameaças. Os Professores ontem deram uma lição emocionante a todos nós, numa luta que é de todos, porque a Educação tem a ver com todos, é o futuro de Portugal em jogo, porque a Educação é uma das bases do desenvolvimento e qualidade de VIDA para todos nós. Ainda que não fosse uma luta que dissesse respeito a todos nós, a solidariedade é fundamental, a união de todos é imprescindível, porque hoje é a luta de uns, amanhã a de outros e temos que estar unidos, pois só juntos podemos lutar pelos nossos direitos, pela democracia, pela liberdade, porque nada está garantido, é uma luta constante, uma luta de todos. Viva a Educação e Vivam os Professores.

as velas ardem ate ao fim said...

Tempo...sempre o tempo..para o bem e para o mal.O que era de nós sem ele...

Bem-vindos os outros que de coração aberto oferecem o que não se vê, de sorriso nos lábios esbofeteiam-nos até abrirmos os olhos de um sonho, ou pelo o contrário adormecermos nele.

Está na hora de nos fazermos À vida!

bjo

as velas ardem ate ao fim said...

Boa semana.

bjo

as velas ardem ate ao fim said...

Um bjinhoe boa semana

Astor said...

saudades tuas!

poca said...

ai o tempo...