Na opulência de uma grande carga em ombro, o homem tem medo do escuro. Enfrenta-o aterrado, ainda a feder a feto, enlaçado em braços de cetim pouco brilhante. Intra-uterinos. Como um pequeno menino assustado, preso dentro de um corpo que não o seu, temendo pelo o que pode encontrar e sofrendo pelo que desconhece, paralisa em pedras que dançam fora da normalidade procurando com ardência as minudências da luzinha fraca que ilumina o pouco espaço onde sobrevive. O caminho é imutável, não conhece mais nenhum.
A luz que sem sentido apenas está presente. Brilhante. Uma companheira vã e enganadora...
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5 comments:
Bom. Muito bom. Há que desenvolver. Um beijinho
Será este um regresso? :)
o caminho nunca é imutável...
Ainda bem que ainda aqui andas.
Sorriso grande.
Parabéns pela palavras e pela sensibilidade do verso. Apesar de achar que o caminho nunca é imutável, me identifiquei bastante!É um prazer conhecer esse espaço!
Beijo grande ♥
Thati;
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