Friday, July 21, 2006

A arvore que era branca...


A certeza estava num grito que seria branco. O conceito desde cedo que se enquadrava na simplicidade daquilo que considerava belo. Olhei-a pela primeira vez num papel digital e automaticamente os ramos presos pela objectiva sussurraram o meu nome em silvos repetidos. Estremeci. Sabiam o meu nome. Sorri.
Senti na pele o vento que se cruza em uivos nos seus numerosos braços feitos de raízes entrelaçadas e na boca um sabor a perlim pim pim...
Inspirei. Inspiro e transformo-me em qualquer coisa não humana. Sou vento, brisa, pó, fumo cor de rosa... qualquer coisa que me envolva numa gigantesca harmonia...

Shuuuuuuu escutem!!!

3 comments:

Lord Poseidon said...

A harmonia e necessária para tudo na vida
Sem ela seria impossível sonhar

Beijos de sal

Titá said...

Sabes o que mais gosto na tua escrita?
A coerência!
Um beijo

Astor said...

voltaste!

:) *